Concessões de alforria e venda de escravos fazem parte das 243 páginas
restauradas do acervo da comarca de Humaitá
Manaus, 24 de Maio de 2013
ROSIENE CARVALHO
Livros antigos do Tribunal de Justiça mostram escrituras de alforria e
venda de escravos (Euzivaldo Queiroz)
Comércio de escravos, concessão de alforria e veneno em páginas de
livros de cartório. Esses são os primeiros registros do final do
século 19 que a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD)
do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) começa a revelar sobre a
vida no interior a partir da recuperação de documentos históricos que
estavam literalmente entregues às traças nas comarcas dos rincões do
Estado.
A restauração das primeiras 243 páginas dos registros de bens e
imóveis do Município de Humaitá (a 590 quilômetros a sudoeste de
Manaus) mostra detalhes dos costumes da época e das relações sociais
no interior. Os documentos abrem uma janela para que a história do
Amazonas, a partir dos
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