Gestão da Saúde no município é marcada pelas péssimas condições de
atendimento e por abertura ao poder privado
04/10/2012
Eduardo Sales de Lima
da Redação
O que não podia acontecer virou rotina. Demora no agendamento de
consultas e corredores repletos de macas justapostas disputadas por
pacientes portadores de diversos tipos de enfermidades. Eis o retrato
da saúde pública no município mais rico do Brasil.
É assim que se encontra, por exemplo, o Hospital Municipal do Campo
Limpo, zona sul de São Paulo, administrado pela Prefeitura. Além da
falta de leitos e médicos, a UTI pediátrica do Hospital está fechada
há quase dois anos.
De acordo com dados colhidos em 2011 pelo Ministério da Saúde, esse é
o hospital mais lotado da cidade. A taxa de ocupação alcançou 111,5%
no ano passado. Em segundo lugar está o hospital Jardim Iva, também na
zona sul, com 96,9%.
Aliás, a qualidade do atendimento em postos e hospitais públicos é
hoje o maior motivo de insatisfação
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