Pente-fino promovido pelo ministério mostra que estatísticas oficiais
ignoravam legião de miseráveis, que ficaram descobertas até pelos
programas sociais incrementados na gestão do ex-presidente Lula
Roldão Arruda
Um ano atrás, o governo federal pôs em andamento uma operação para
localizar os chamados miseráveis invisíveis do Brasil - aquelas
famílias que, embora extremamente pobres, não estão sob o abrigo de
programas sociais e de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Na época, baseado em dados do IBGE, o Ministério do Desenvolvimento
Social estabeleceu como meta encontrar e cadastrar 800 mil famílias
até 2013. Na semana passada, porém, chegou à mesa da ministra Tereza
Campello, em Brasília, um número bem acima do esperado: só no primeiro
ano de busca foram localizadas 700 mil famílias em situação de extrema
pobreza e invisíveis.
Considerando apenas o chefe da família, isso corresponde à população
de João Pessoa (PB). Se for levada em conta toda a família,
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