Por Jeferson Ribeiro
BRASÍLIA, 7 Mai (Reuters) - PT e PMDB dificilmente aceitarão um acordo
para blindar os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do
Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e de Goiás, Marconi Perillo, na CPI
do Cachoeira. Contudo, os dois maiores partidos da base aliada do
governo têm motivos diferentes para rejeitar o acerto que é comentado
nos corredores do Congresso.
O PMDB não vê motivos para convocar Cabral à Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI), já que ele não foi citado, até agora, nas
investigações das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. O
elo de Cabral com as investigações está na sua amizade com o
ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish. A construtora
está no centro das apurações da comissão.
Já o PT acredita que um acordo para blindar ou amenizar os depoimentos
dos governadores, convocando-os para uma sessão conjunta da CPI mista,
só interessa ao PSDB, porque a PF diz em seus relatórios que Perillo
re
O blog dos blogs. Notícias políticas, polícia e Saúde.