Rodrigo Bertolotto Em Tabatinga (Amazonas) e Letícia (Colômbia) 27/06/2014 06h00 Anos atrás quem passava para o lado brasileiro era Pablo Escobar, o senhor das drogas de Medellín. Depois quem ia para o lado colombiano era Fernandinho Beira-Mar. Nestes dias de Copa do Mundo, porém, os invasores na fronteira mais problemática do Brasil são apenas os torcedores. A cada vitória da seleção um pelotão verde-e-amarelo de veículos entra pelas ruas de Letícia (Colômbia). A cada triunfo de "La Tricolor" um comboio motorizado toma a avenida da Amizade, em Tabatinga (Amazonas). Essas hordas festivas são um desfile da fauna fronteiriça. Há soldados de folga enchendo a cara, prostitutas colombianas rebolando nas caçambas de picapes, moto com cinco indígenas montados nela, mulas do tráfico tocando vuvuzelas, contrabandistas de gasolina jogando farinha nos outros foliões e triciclos indianos ostentando bandeiras dos dois países. As polícias de Brasil e Colômbia organizam essa migra
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