Tabatinga clama por justiça

Publicado em Segunda, 27 Maio 2013 08:28

A cidade de Tabatinga amanhece clamando justiça pelo assassinato da
radialista e gerente da Radio Nacional do Alto Solimões, Lana Micol
Cirico Fonseca, morta covardemente na tarde deste domingo (26).

Segundo testemunhas, a radialista estava com seu marido e filho menor
de idade em uma espécie de piscina plástica, montada em frente a sua
residência, quando dois desconhecidos chegaram de moto. O que estava
na garupa teria descido e se dirigindo até ela e sacado a arma e
efetuado oito disparos a curta distância, sem tempo para qualquer
reação ou defesa.

Nestes dias Tabatinga conta com um efetivo extra de cerca de 700
homens instalados na cidade e divididos entre militares e policiais,
que atuam na Operação Ágata de vigilância das fronteiras, que não
foram sequer capazes de intimidar tamanha crueldade e ousadia dos
pistoleiros, tão pouco capturá-los.

"O que teria feito ou falado uma pessoa tão querida e respeitada da
nossa cidade como a Lana para alguém determinar a sua morte? Tabatinga
vive a banalização da violência e sem que haja uma resposta à altura
das nossas autoridades, queremos justiça", disse um amigo da
radialista que pediu anonimato.

O ex-deputado e prefeito do município Francisco Balieiro (PC do B)
deu o tom da indignação e revolta Tabatinguense postando a seguinte
mensagem nas redes sociais: "O que deixa a população Tabatinguense
revoltada, na qual me incluo, é que as forças de segurança do Governo
Federal, desenvolvem uma tal operação ÁGATA, ao longo da Avenida da
Amizade e no Rio Solimões, que, sinceramente falando, limita-se a
tomar gasolina de origem peruana de pequenos comerciantes e fazer
batidas em carros e motocicletas. Ao mesmo tempo funciona por aqui uma
certa ESFRON - ESTRATÉGICA DE SEGURANÇA DA FRONTEIRA, lançada com
estardalhaço pelo Governo Federal, mas que até agora não apresentou
nenhum resultado prático, devido a estratégia equivocada posta em
prática."

Fonte: http://www.blogdafloresta.com.br/index.php/cidades/3535-tabatinga-clama-por-justiça

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