As manifestações nacionais seguem o mesmo horário de uma
reunião que acontece em Brasília- foto Gerson Freitas
Professores e técnico-administrativos da Universidade Federal do
Amazonas (Ufam) decidem em assembleia geral na manhã desta quinta feira (14)
indicativo de greve. Os servidores realizaram, mais cedo, um ato no Bosque da
Resistência na entrada do Campus universitário, Zona Sul.
Segundo integrante e primeiro secretário do Comando Local de
Mobilização (CLM), professor Jacob Paiva, o ato acontece simultaneamente em
várias cidades brasileiras e, conta com o apoio de movimentos estudantis.
"A
greve não é solução para os problemas e, sim uma resposta para a falta de
solução que o governo vem dando para a categoria. Salários baixos, planos e
carreira, além da falta de professores e de técnicos para atender a
demanda", disse o professor.
Alguns
trabalhadores da educação e do serviço público usaram trajes na cor preta, como
formar de demonstrar 'luto' contra as medidas atuais adotadas, que de acordo
com o professor Jacob Paiva "são precárias".
As
manifestações nacionais seguem o mesmo horário por conta de uma reunião que
acontece em Brasília, com representantes do funcionalismo público e o governo
Federal para discutir a pauta conjunta dos trabalhadores.
"Se
após a deliberação da assembleia geral das 10h de hoje na sede da Associação
dos Docentes da Ufam (ADUA) a maioria indicar, faremos a greve", informou
o professor.
Ainda
segundo Paiva, o ano letivo da Instituição, que começou há mais de um mês,
ainda está com déficit de profissionais. "Queremos ter garantia para
trabalharmos com segurança e qualidade. Já vivemos muitos prejuízos na
universidade, o calendário escolar é secundário neste momento", concluiu.