. Redação . portal@d24am.com
Sete de cada dez negócios são de pequeno porte com apenas 4 empregados.
Manaus - Com salário médio de 2 salários mínimos, o Amazonas está abaixo da média nacional de 3,3, conforme dados do Cadastro Central de Empresas 2012 (Cempre), do IBGE.
A pesquisa constata que os setores de energia e gás e a indústria extrativista pagam os melhores salários no Estado, enquanto os ramos de alimentação e de agricultura têm os menores ganhos.
De acordo com o levantamento, o Amazonas possuía, em dezembro de 2012, 37.550 empresas ativas que geravam, juntas, 649.147 empregos. Destes, 606.132 eram assalariados, ou seja, empregados fixos e com pagamento mensal.
Conforme o Cempre, apenas 192 empresas concentram 44% de todos os empregos do Amazonas. Em contrapartida, a maioria das empresas constituídas no Estado, 67%, são negócios de pequeno porte com até quatro trabalhadores. Estas empresas pagaram por mês R$ 15,007 bilhões em remunerações em 2012, com ganho médio de 3 salários mínimos por trabalhador (R$ 622 era o valor do mínimo na época).
Segundo a pesquisa, o segmento de extrativismo mineral pagou, naquele, ano a maior média salarial: 12,4 salários. O setor tinha 69 empresas que empregavam 2.920 trabalhadores. Em segundo lugar, está o segmento de Energia e Gás, com média de 10 salários.
Na outra ponta, encontram-se os segmentos de agricultura, com média de 1,6 salários, e, no fim da lista, hotéis e alimentação com média de 1,5 salários. O setor, composto por 1.817 empresas, era responsável pela geração de 21.073 vagas no período analisado.
Geração de emprego
De acordo com o levantamento, 25.373 empresas, ou 67% do total, eram negócios de pequeno porte, com até quatro trabalhadores. Apesar da maior fatia do mercado, estas empresas geravam apenas 39.500 empregos, com pagamentos médios de 1,5 salários.
O segmento de grandes empresas, por outro lado, que era composto por 825 companhias com mais de 100 empregados, eram responsáveis pela geração de 65% de todos os trabalhos do Estado. Em apenas um segmento, que compreende 192 companhias com mais de 500 trabalhadores, o número de empregos gerados chegou a 289.601, o que representa 44% de todas as vagas.
Brasil
Em 2012, o Brasil possuía 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Elas ocuparam 53,4 milhões de pessoas, sendo 46,2 milhões, ou 86,6%, como pessoal ocupado assalariado e 7,1 milhões, ou 13,4%, na condição de sócio ou proprietário.
Neste ano, 73,4% dos assalariados atuavam em entidades empresariais, 19,1% no comércio, 57,3% eram homens, 82,3% não tinham nível Superior, e 51,1% estavam concentrados na Região Sudeste. Os salários pagos somaram R$ 1,2 trilhão, com pagamento médio de 3,1 salários mínimos.
O Cadastro Central de Empresas (Cempre) aponta ainda para um crescimento de 17,2% no número de empresas na capital. O número de pontos passou de 19,6 mil, em 2006 para 22,9 mil em 2009.
Fonte: http://www.d24am.com/noticias/economia/media-salarial-no-amazonas-e-menor-que-a-paga-no-pais/112906
Sete de cada dez negócios são de pequeno porte com apenas 4 empregados.
Manaus - Com salário médio de 2 salários mínimos, o Amazonas está abaixo da média nacional de 3,3, conforme dados do Cadastro Central de Empresas 2012 (Cempre), do IBGE.
A pesquisa constata que os setores de energia e gás e a indústria extrativista pagam os melhores salários no Estado, enquanto os ramos de alimentação e de agricultura têm os menores ganhos.
De acordo com o levantamento, o Amazonas possuía, em dezembro de 2012, 37.550 empresas ativas que geravam, juntas, 649.147 empregos. Destes, 606.132 eram assalariados, ou seja, empregados fixos e com pagamento mensal.
Conforme o Cempre, apenas 192 empresas concentram 44% de todos os empregos do Amazonas. Em contrapartida, a maioria das empresas constituídas no Estado, 67%, são negócios de pequeno porte com até quatro trabalhadores. Estas empresas pagaram por mês R$ 15,007 bilhões em remunerações em 2012, com ganho médio de 3 salários mínimos por trabalhador (R$ 622 era o valor do mínimo na época).
Segundo a pesquisa, o segmento de extrativismo mineral pagou, naquele, ano a maior média salarial: 12,4 salários. O setor tinha 69 empresas que empregavam 2.920 trabalhadores. Em segundo lugar, está o segmento de Energia e Gás, com média de 10 salários.
Na outra ponta, encontram-se os segmentos de agricultura, com média de 1,6 salários, e, no fim da lista, hotéis e alimentação com média de 1,5 salários. O setor, composto por 1.817 empresas, era responsável pela geração de 21.073 vagas no período analisado.
Geração de emprego
De acordo com o levantamento, 25.373 empresas, ou 67% do total, eram negócios de pequeno porte, com até quatro trabalhadores. Apesar da maior fatia do mercado, estas empresas geravam apenas 39.500 empregos, com pagamentos médios de 1,5 salários.
O segmento de grandes empresas, por outro lado, que era composto por 825 companhias com mais de 100 empregados, eram responsáveis pela geração de 65% de todos os trabalhos do Estado. Em apenas um segmento, que compreende 192 companhias com mais de 500 trabalhadores, o número de empregos gerados chegou a 289.601, o que representa 44% de todas as vagas.
Brasil
Em 2012, o Brasil possuía 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Elas ocuparam 53,4 milhões de pessoas, sendo 46,2 milhões, ou 86,6%, como pessoal ocupado assalariado e 7,1 milhões, ou 13,4%, na condição de sócio ou proprietário.
Neste ano, 73,4% dos assalariados atuavam em entidades empresariais, 19,1% no comércio, 57,3% eram homens, 82,3% não tinham nível Superior, e 51,1% estavam concentrados na Região Sudeste. Os salários pagos somaram R$ 1,2 trilhão, com pagamento médio de 3,1 salários mínimos.
O Cadastro Central de Empresas (Cempre) aponta ainda para um crescimento de 17,2% no número de empresas na capital. O número de pontos passou de 19,6 mil, em 2006 para 22,9 mil em 2009.
Fonte: http://www.d24am.com/noticias/economia/media-salarial-no-amazonas-e-menor-que-a-paga-no-pais/112906