Aeroportuários/as entrarão em GREVE no próximo dia 31 de julho!

No dia 17/07, foram realizadas em todo o Brasil as Assembleias Gerais convocadas pelo SINA nas bases da Infraero, com a presença marcante da nossa categoria. E os nossos dirigentes expuseram o atual quadro das negociações da nossa Data Base 2013/14.

 

Lembramos a todos/as que a nossa Pauta de Reivindicações foi entregue à Infraero no mês de abril e no início de maio participamos, junto com a empresa, de uma Mesa Redonda mediada pelo Ministério do Trabalho, em Brasília, o que oficializou o início das negociações.

 

A partir daí só houve uma única rodada de negociações em que a Infraero concordou com as 71 cláusulas, jå divulgadas aqui na Turbulência, e simplesmente calou-se em relação às demais.

 

Somado a isso, o Sindicato vem informando a Infraero há muito tempo que existe uma insatisfação muito grande por parte dos profissionais de Engenharia, incluindo os companheiros/as de Nível Técnico, como também dentro da Navegação Aérea há um grupo de companheiros/as formados e qualificados para assumirem a gestão dessa área e que simplesmente a empresa os "colocou no nitrogênio" para que no futuro possa utilizá-los.

 

Isso parece piada. Mas não é!

 

A direção da Infraero faz cara de dissimulada mas sabe muito bem que hoje em dia até os companheiros/as que trabalham como fiscais de pátio na empresa estão extremamente descontentes, para não dizer outro adjetivo, com os critérios que a Superintendência Nacional de Operações vem utilizando para promover e selecionar trabalhadores de Força Tarefa como foi feito na Copa das Confederações.

 

Tudo isso atrelado à falta de proposta para um Acordo Coletivo decente por parte do patrão Infraero fez a chapa esquentar e muito nas nossas Assembleias e com isso a greve foi declarada para o próximo dia 31/07.

 

Em alguns locais foi sugerido também o dia 25/07 como data indicativa cuja estratégia era atingir a visita do Papa Francisco ao Brasil (de 22 a 28/07), mas a grande maioria dos companheiros/as avaliou que nesse período nossa greve poderia ser declarada pela Justiça como abusiva e oportunista, sem contar que atrairíamos parte da antipatia da opinião pública.

 

Imediatamente após o término das Assembleias a mídia já noticiou a nossa paralisação (O Globo, revista Veja, Agência Reuters entre outros).

 

Fonte: http://www.sina.org.br/turbulencia/

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