Ticunas contra as FARC

16 de novembro de 2009

Os índios Ticunas, no Amazonas, dizem ter uma milícia com 1.500
voluntários, armados com cassetetes e espingardas, supostamente para
combater consumo de álcool e tráfico de drogas nas aldeias. A maioria
dos índios aprova as milícias, mas há conflitos.
No último dia 2 de novembro, índios milicianos foram apedrejados e
reagiram a tiros, e desse conflito resultaram 11 pessoas feridas. A
Polícia Federal investiga dois assassinatos e abusos cometidos por
essas milícias de índios brasileiros na fronteira com a Colômbia e o
Peru, e o treinamento recebido por elas, dado por membro das Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e
traficante de cocaína).

Essas milícias de índios ticunas foram criadas neste ano supostamente
para combater o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias.
Os integrantes rejeitam o rótulo de milícias e afirmam ser uma
"polícia indígena". Dizem que a organização, chamada de Piasol
(Polícia Indígena do Alto Solimões) ou SPI (Serviço de Proteção ao
Índio), foi criada porque a Polícia Federal e a Funai não impediam a
alta incidência de crimes na região do Alto Solimões.
Entre os 36 mil ticunas, dizem ter 1.500 voluntários (3% são
mulheres), muitos recrutados entre egressos do Exército.Os indícios da
relação das milícias de índios com a organização terrorista e
traficante de cocaína das Farc, da Colômbia, surgiram na comunidade de
Campo Alegre, em São Paulo de Olivença, onde há 300 milicianos. Uma
hipótese é um possível interesse das Farc no fortalecimento de um
grupo paramilitar aliado; a outra, a de que guerrilheiros se
solidarizam porque há ticunas nas fileiras das Farc.

16 de novembro de 2009
Ticunas contra as FARC

Os índios Ticunas, no Amazonas, dizem ter uma milícia com 1.500
voluntários, armados com cassetetes e espingardas, supostamente para
combater consumo de álcool e tráfico de drogas nas aldeias. A maioria
dos índios aprova as milícias, mas há conflitos.
No último dia 2 de novembro, índios milicianos foram apedrejados e
reagiram a tiros, e desse conflito resultaram 11 pessoas feridas. A
Polícia Federal investiga dois assassinatos e abusos cometidos por
essas milícias de índios brasileiros na fronteira com a Colômbia e o
Peru, e o treinamento recebido por elas, dado por membro das Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e
traficante de cocaína).
.

Essas milícias de índios ticunas foram criadas neste ano supostamente
para combater o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias.
Os integrantes rejeitam o rótulo de milícias e afirmam ser uma
"polícia indígena". Dizem que a organização, chamada de Piasol
(Polícia Indígena do Alto Solimões) ou SPI (Serviço de Proteção ao
Índio), foi criada porque a Polícia Federal e a Funai não impediam a
alta incidência de crimes na região do Alto Solimões.
Entre os 36 mil ticunas, dizem ter 1.500 voluntários (3% são
mulheres), muitos recrutados entre egressos do Exército.Os indícios da
relação das milícias de índios com a organização terrorista e
traficante de cocaína das Farc, da Colômbia, surgiram na comunidade de
Campo Alegre, em São Paulo de Olivença, onde há 300 milicianos. Uma
hipótese é um possível interesse das Farc no fortalecimento de um
grupo paramilitar aliado; a outra, a de que guerrilheiros se
solidarizam porque há ticunas nas fileiras das Farc.


Fonte: Vide Versus. Imagem da violencia: Homem Culto. Leiam mais
sobre as FARC em PasseiWeb. Conheçam o movimento Colombia Soy Yo.

copyleft < alcanave@gmail.com às 14:44

Fonte: http://karipuna.blogspot.com.br/2009/11/ticunas-contra-as-farc.html

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