A vítima estava enterrada em uma cova rasa dentro de um sítio – foto: divulgação
O agricultor Simião da Rocha Perdigão, 30, foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, dentro de buraco, em um sítio, localizado no ramal da Família, no quilômetro 17, na rodovia AM-352 no município de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus), na segunda-feira (13). Um suspeito foi preso logo após o crime.
Segundo informações de familiares, o agricultor foi visto ingerindo bebida alcoólica, no sítio, na companhia de dois homens, sendo um deles identificado como 'Pinto', desde as primeiras horas no último domingo (12). A vítima foi encontrada por volta das 18h, pela mãe e irmã, que acionou a Polícia Civil do município de Manacapuru.
A vítima estava com a parte da cabeça a amostra dentro de um buraco. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local e fizeram o desenterramento da vítima que foi retirada despida da cova.
Conforme a perícia criminal, o agricultor foi morto com um tiro de espingarda, de calibre não informado, na cabeça e depois enterrado no terreno do sítio com intuito de dificultar o seu paradeiro.
Por meio de assessoria, o titular da Delegacia Interativa de Polícia de Manacapuru (DIPM), delegado Antônio Rodrigues, informou que o caseiro identificado como Elcimar Chaude da Silva, 29, o 'Pinto' foi preso por policiais civis da DIPM, no sítio onde o corpo da vítima estava enterrado, por volta das 6h20 desta terça-feira (14), suspeito por envolvimento no assassinato do agricultor.
De acordo com o delegado, o suspeito confessou na delegacia que matou Simião e contou com ajuda de um homem identificado como 'Neguinho' para enterrar a vítima.
"O autor do crime contou que estavam bebendo no sítio, quando houve uma discussão por volta das 21h. Na ocasião, Elcimar, o 'Pinto' não teria gostado do 'bate-boca' e se armou da espingarda, efetuando o disparo contra a cabeça do agricultor", explicou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, os investigadores da Polícia Civil realizam buscas para localizar o 'Neguinho'.
O Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo da vítima até a capital amazonense para exames de necropsia.
Por Josemar Antunes
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